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Casal suspeito pela morte de zelador participa de reconstituição no litoral
17/06/2014 11:02 em Notícias Policias

Investigadores estiveram nesta segunda-feira (16) em Praia Grande, no litoral de São Paulo, para mais uma etapa da investigação sobre a morte do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos. A vítima desapareceu do prédio onde trabalhava, na capital paulista, no dia 30 de maio. Três dias depois, a polícia prendeu em flagrante o publicitário Eduardo Martins, de 47 anos, em Praia Grande, suspeito de queimar e tentar se livrar do corpo do zelador. Segundo Martins, Jezi Lopes morreu ao bater a cabeça em um batente de porta, durante uma briga.
 
A Polícia Civil fez uma nova reconstituição do caso em Praia Grande, que começou por volta das 13h30 e só terminou no início da noite. Os investigadores querem saber se a mulher do publicitário, Ieda Cristina Martins, de 42 anos, ajudou o marido. Ambos estão presos e participaram dos trabalhos nesta segunda-feira.
 
A primeira a entrar na casa para a simulação foi Ieda, que ficou quase duas horas dentro da residência. Depois foi a vez do publicitário, que entrou pelo portão carregando uma mala similar à utilizada no crime. Em outro momento, Martins foi até a churrasqueira mostrar como teria queimado partes do corpo do zelador. Ele chegou a colocar a própria mala dentro da churrasqueira.
 
O delegado Egídio Cobo, um dos responsáveis pelo caso, acompanhou os trabalhos. Ele disse que surgiram pontos divergentes e que a participação de Ieda ainda é incerta. "É prematuro dizer algo sobre a participação dela no crime. Temos que esperar a perícia”, diz.
 
Já a delegada Silvia Fagundes Teodoro destaca a razão pela demora da esposa de Eduardo na reconstituição. “Ela passou mais de uma hora e meia lá dentro porque não conseguiu gravar horários e outros detalhes, o que causou algumas divergências. Mas ela esteve na casa de Praia Grande depois do crime", comenta.
 
Cobo afirma que vai haver uma acareação entre o casal, para esclarecer as divergências apresentadas na reconstituição, mas ainda não foi definida uma data. Por sua vez, o advogado de defesa do casal, Marcello Primo Muccio, diz que o publicitário está colaborando com as investigações e que Ieda não estava em Praia Grande no momento da ocultação e incineração do corpo do zelador. Segundo o advogado, ela não teria conhecimento do crime.
 
G1
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