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Golpe virtual usa epidemia de ebola para instalar malware e roubar dados
19/08/2014 10:05 em Tecnologia
Cibercriminosos aproveitam o medo criado pela epidemia do ebola na África para espalhar golpes no mundo virtual, informa a empresa de segurança Symantec nesta segunda-feira (18). A companhia identificou uma campanha para roubar dados que envolve o site de notícias CNN e outras três investidas para tentar instalar softwares maliciosos nos computadores das vítimas.
 
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os países afetados pelo surto do vírus ebola são Nigéria, Guiné, Libéria e Serra Leoa. A internet e aplicativos de mensagem, como o WhatsApp, já vêm sendo utilizados para disseminar boatos de que há casos no Brasil. Tanto que o Ministério da Saúde veio a público para desmentir essas informações falsas.
 
Já os golpes de cibercriminosos identificados pela Symantec são uma ameaça real. O mais simples deles é um ataque de phishing (em que simula-se o comunicado de uma grande empresa para roubar dados), os usuários recebem e-mails que dizem ser da rede de notícias CNN.
 
A promessa da mensagem é apresentar um resumo sobre o ebola, o que inclui uma história não divulgada, precauções e uma lista de regiões alvo. O objetivo é fazer o internauta clicar em um link, que o remeterá a uma página na web para que selecione um provedor de e-mail e forneça dados de acesso. As informações irão para as mãos dos golpistas. Depois de preencher o questionário, a vítima é levada ao site da CNN.
 
Já os outros golpes também são disseminados por meio de e-mails. As mensagens apresentam a epidemia, relatórios sobre o vírus e informações sobre o Zmapp, uma droga experimental usada para tratar a doença. Os arquivos anexados à correspondência possuem trojans que, quando baixados, são capazes de captar os toques no teclado, gravar vídeo pela webcam, abrir pastas e apagar arquivos e fazer um inventário dos detalhes dos softwares instalados no computador e a respeito do sistema operacional.
 
Cibercriminosos também tentaram aproveitar a morte do ator norte-americano Robin Williamspara roubar dados. Espalhado pelo Facebook, o golpe apostava na curiosidade das pessoas em ver um falso vídeo de despedida do ator.
 
G1
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