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Homem é preso em Sertãozinho por suspeita de distribuir 18,6 mil fotos e vídeos de pornografia infantil na web
Publicado em 27/09/2017 12:08
Notícias Policias

PF diz que material não foi produzido pelo suspeito e não há indícios de que ele tenha praticado atos com menores de idade. Na casa dele, agentes apreenderam mídias e equipamentos eletrônicos.

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Um homem de 59 anos foi preso nesta quarta-feira (27) em Sertãozinho por suspeita de distribuir 18,6 mil fotos e vídeos de pornografia infantil na internet. Segundo investigação da Polícia Federal, o material foi compartilhado com o suspeito por outras pessoas ainda não identificadas.

Em nota, a PF informou que o homem já estava sendo investigado e foi preso em flagrante durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência dele – o bairro não foi informado. Mídias e equipamentos eletrônicos foram apreendidos.

“Não há indícios de que o suspeito tenha produzido os arquivos com conteúdo pornográfico infantil, tampouco de que tenha praticado tais atos com crianças e adolescentes”, diz o comunicado da PF. Ele pagou fiança e foi liberado no fim da manhã.

O homem deve responder pelo crime previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), cuja pena pode chegar a quatro anos de prisão.

Investigação
Desde maio, ao menos oito pessoas foram presas pela PF na região de Ribeirão Preto (SP) por posse e compartilhamento de material de pornografia infantil.

Parte desses suspeitos foi identificada após denúncias feitas por órgãos internacionais, como o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, nos Estados Unidos.

Entre os presos, está um jovem de 18 anos, morador de Monte Alto (SP), que já havia sido detido em 2014 pelo mesmo crime, mas por ser menor de idade naquela época, acabou liberado.

Em julho, outros cinco foram presos e 19 mandados de busca e apreensão cumpridos durante a Operação Safety, em Ribeirão, Cravinhos, Serrana, Sertãozinho, Pontal, Bebedouro, Barretos, Jaboticabal, Santa Rosa de Viterbo e Monte Alto.

Na época, o delegado Jackson Gonçalves disse que as investigações tiveram início após denúncias feitas por empresas como Google e Facebook, ao núcleo de investigação de crimes digitais da PF em Brasília (DF). (EPTV)

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